sábado, 29 de junho de 2013

Ao Velho "Opa"


No frio de Curitiba, ao som de Maria Rita e refletindo sobre a primeira metade desse ano, eu finalmente concluo que tenho mais para agradecer do que para pedir.
Óbvio que passei por momentos difíceis... principalmente do último domingo até a quarta-feira.
Eu achei que não saberia o que fazer quando a hora chegasse. Confesso que, não tinha noção do que precisava fazer, mas segui "minha intuição".
Não tinha noção do que aconteceria, tudo para mim era uma incógnita, e acredito que muita coisa ainda seja; mas não preciso questionar. Eu confiei, eu tive fé e eu sei que pelo menos por um momento eu pude dar todo o amor (não só meu, mas da família) a ele. E ele foi em paz.
Então, agradeço pelo auxílio que recebi. Agradeço por existirem pessoas iluminadas na minha vida e que souberam me amparar, mesmo longe de mim.
Eu me sinto grata por tudo que passei até agora, agradeço até pelo medo que se fez bem presente nesses últimos dois meses.
Por último, não menos importante, agradeço pela sua presença nessa existência, como meu avô. Com você aprendi a importância da união familiar, do amor, dos diálogos regados a chimarrão e das histórias com o "Velho Knopp" que você sempre tinha para nos contar. Agradeço pelo amor que tivemos um pelo outro, pelas suas brincadeiras, as vezes irritantes, mas não a ponto de me tirar do sério. Agradeço pelas broncas, pelos "puxões" de orelha e, por ter me ensinado a amar a vida, a ter brilho no olhar e a sonhar em, um dia quem sabe, formar uma família. E se isso acontecer, seus bisnetos conhecerão a tua história e também serão sempre gratos por todos os valores que nos foi passado, sempre com muito amor e carinho.
Esteja com Deus, sempre, aonde estiver.

4 comentários:

  1. Que lindo....é muito bom deixarmos escrito o que sentimos por pessoas especais. Elas merecem ser reconhecidas e até divulgadas entre amigos e para o mundo. Que as boas lembranças do teu avô sirva de conforto para administrar a saudade da sua ausência. Um gde beijo.
    Damaris Kieuteka

    ResponderExcluir
  2. Obrigada, Damaris. Com certeza serão as boas lembranças que vão amenizar a saudade, e a certeza de um dia reencontrarmos novamente. Beijos! ;)

    ResponderExcluir
  3. Que lindo Gabri!! Eu tb me emocionei aqui lendo o que vc escreveu! É clichê, mas é verdade: sinto ele vivo dentro do meu coração!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ninguém deixa de existir porque morreu, minha irmã. Pode ser clichê, mas a verdade é essa... ele estará sempre vivo em nossos corações, em nossas histórias, e em nossos olhos!

      Excluir